Ao mesmo tempo que a influência de Saul sobre o povo se estabelecia e o governo firmava-se em suas mãos, outra mudança ocorria em seu interior: o orgulho e soberba passam a dominar-lhe os sentidos. O humilde filho de Quis, que relutantemente aceitara a designação do profeta e a indicação divina passa a ostentar-se e exigir honra a si próprio maior que ao próprio Deus que o fizera rei.
Em busca de reconhecimento humano e aprovação pública (numa manobra que hoje seria chamada de marketing para formar a opnião pública), Saul por duas vezes desobedecera expressamente a instrução do idoso e respeitado profeta Samuel.
Enquanto isso nos campos de Belém outro jovem era designado como sucessor no trono de Judá. O moço Davi, de coração puro, valoroso e corajoso fora indicado pelo profeta Samuel em unção secreta como o novo rei de Israel. Entenda-se que já neste momento havia uma divisão entre Judá e todas as outras tribos de Israel.
Com o reino estabelecido Saul agora tem um exército forte e uma frente de batalha muitas vezes vitoriosa, trazendo estabilidade financeira ao povo e, consequentemente, aumentando os recursos arrecadados e enriquecendo a casa real.
Como uma prova da necessidade de submissão, o exército filisteu volta a reunir-se para a batalha. Não vêm mais os hebreus como um povo a ser subordinado, mas buscam vingança pelas derrotas anteriores. Com um exército muito bem preparado trazem consigo seu herói de guerra Golias, de alta estatura, de grande força e habilidade (chamado de gigante com 2,90m de altura, segundo o texto bíblico).
Não vou argumentar nem mesmo especular sobre a veracidade ou origem do gigante Golias. Embora algumas pessoas acreditam tratar essa história uma lenda ou fábula sobre o herói Davi, vou partir do príncipio de que o relato bíblico é literal e real.
Dois dos filhos de Jessé, portanto irmãos de Davi, encontram-se servindo ao exército de Saul. Jessé teme pelos filhos e resolve mandar Davi a fim de ter notícias dos outros filhos. Prepara-lhes alguns presente e envia Davi a seus irmãos.
Ao chegar Davi diante do exército israelita ouve a zombaria dos filisteus. Já durante quarenta dias os filisteus desafiam aos hebreus a encontrarem um único homem que lute com seu herói e o derrote, numa luta de gladiadores. O exército do vencedor seria considerado vencedor e a batalha estaria finalizada.
Tal desafio não foi tomado brincadeira pelos hebreus. Tampouco acreditavam que poderiam vencer o exército filisteu.
É intrigante lembrar que esses hebreus testemunharam as vitórias anteriores, mesmo em muita desvantagem do ponto de vista técnico e militar. Entretanto, ao “profissionalizarem-se” no exército deixaram de enxergar suas campanhas militares como dirigidas por Deus. Agora olhavam para o número de soldados no exército, a técnica de cada um e consideravam as condições de luta. Enfim, estavam apavarados diante da superioridade clara do exército inimigo. Tal reconhecimento deixara os filisteus arrogantes e confiantes em si mesmo.
Davi sentiu em si que não poderia suportar tal afronta a seu amado povo e ao Deus que ele servia. Imediatamente anunciou-se como voluntário para a luta com o gigante.
Ao ser levado ao rei, esse tentou dissuadi-lo, mas argumentou e foi anunciado como o herói hebreu que desafiaria o herói inimigo. Foi lhe dado a armadura do rei e armas para a luta, mas por sua pequena estatura e falta de habilidade com esse equipamento achou melhor abandonar todas essas coisas e partir do modo que ele tinha mais habilidade: com uma funda e algumas pedras…
Imagino o gigante Golias preparando-se para a batalha sem saber quem o encontraria. Prepara-se a si mesmo, seu escudeiro, suas armas, a retaguarda…tudo devidamente supervisionado por ele e seus companheiros.
Encontram-se finalmente no campo de batalha e em um momento surpreende-se com o que vê: um menino desarmado com uma pedras e um cajado de pastor de ovelhas.
“E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto (I Samuel 17:42)
Tal desafio não foi tomado brincadeira pelos hebreus. Tampouco acreditavam que poderiam vencer o exército filisteu.
É intrigante lembrar que esses hebreus testemunharam as vitórias anteriores, mesmo em muita desvantagem do ponto de vista técnico e militar. Entretanto, ao “profissionalizarem-se” no exército deixaram de enxergar suas campanhas militares como dirigidas por Deus. Agora olhavam para o número de soldados no exército, a técnica de cada um e consideravam as condições de luta. Enfim, estavam apavarados diante da superioridade clara do exército inimigo. Tal reconhecimento deixara os filisteus arrogantes e confiantes em si mesmo.
Davi sentiu em si que não poderia suportar tal afronta a seu amado povo e ao Deus que ele servia. Imediatamente anunciou-se como voluntário para a luta com o gigante.
Ao ser levado ao rei, esse tentou dissuadi-lo, mas argumentou e foi anunciado como o herói hebreu que desafiaria o herói inimigo. Foi lhe dado a armadura do rei e armas para a luta, mas por sua pequena estatura e falta de habilidade com esse equipamento achou melhor abandonar todas essas coisas e partir do modo que ele tinha mais habilidade: com uma funda e algumas pedras…
Imagino o gigante Golias preparando-se para a batalha sem saber quem o encontraria. Prepara-se a si mesmo, seu escudeiro, suas armas, a retaguarda…tudo devidamente supervisionado por ele e seus companheiros.
Encontram-se finalmente no campo de batalha e em um momento surpreende-se com o que vê: um menino desarmado com uma pedras e um cajado de pastor de ovelhas.
“E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto (I Samuel 17:42)
Um misto de sentimentos o assalta. Lutaria contra um garoto? Mas que espécie de provocação era essa? Estariam os hebreus zombando dele? Assaltado pela raiva de pensar ser humilhado pelo inimigo esbraveja contra ele: “Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu pelos seus deuses amaldiçoou a Davi. Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo” (I Samuel 43-44).
O rapaz Davi não se intimida. Antes coloca sua confiança acima de si mesmo. “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado…E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão” (I Samuel 17: 45, 47).
O pesado soldado filisteu parte em direção a Davi confiante que a vitória poderia vir de um só golpe. Mas Davi prepara um pedra na funda e atira. Um tiro perfeito. “…e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra…Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão” (I Samuel 17: 48, 50).
Mais uma vez um jovem destemido e humilde, consciente de sua fraqueza, mostra aos hebreus que é melhor confiar em Deus e agir sob sua direção do que confiar em sua própria força.
Qual seu gigante de hoje? Precisa de força-extra para a luta?
Pense bem no episódio da luta entre Davi e Golias e saiba que para sempre há como prevalecer se a vontade de Deus for posta acima de sua própria força.
Deus nos mostre qual seja a sua vontade para esse dia.
Forte Abraço.